segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tente resolver...O Problema do Garçom....

Atualmente, não existe um autor específico para o Problema do Garçom. Assimcomo Valladares (2003), consideramos este problema uma “Fábula Matemática”, quepode ser “contada” do seguinte modo:Certa vez, um observador que estava em um bar presenciou uminteressante acontecimento!Em uma das mesas, 3 amigos estavam conversando.Eles falavam sobre festas, sobre trabalho, e outras coisas.Após algum tempo, um deles pediu a conta.Em seguida, o Garçom se aproximou, pediu licença, e entregou a conta.O amigo olhou e falou: o valor da conta é R$30,00!Cada um dos amigos deu R$10,00. O Garçom foi ao caixa.E o dono do bar ofereceu R$5,00 de desconto aos amigos.No entanto, antes de devolver os R$5,00, o Garçom teve uma "idéia"!Ele decidiu "pegar" R$2,00 para si: Vou devolver apenas R$3,00!Cada um dos amigos recebeu R$1,00 de volta.Eles ficaram felizes com o desconto! Cada um acabou pagando R$9,00.Mas o observador que presenciou tudo isto ficou com uma dúvida:Se cada um dos amigos pagou R$9,00, então eles pagaram R$27,00 ao todo.R$27,00 mais R$2,00 (pego pelo Garçom) são R$29,00.No entanto, os amigos haviam dado R$30,00!Está faltando R$1,00! Onde está R$ 1,00 que está faltando?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008



















Especialista em mudanças na educação presencial e a distância *

A primeira aula é presencial: o professor faz a sua apresentação e o mesmo é feito por cada aluno, com detalhes, dos hobbys, das atividades, das perspectivas. O professor mostra para os alunos a importância do curso, a forma de trabalhar a distância, mas conectados audiovisualmente. Apresenta o plano do curso, explica as atividades principais, organiza atividades de pesquisa. Abre a discussão para dúvidas e sugestões. Os alunos fazem algumas simulações do ambiente virtual, para nivelar o conhecimento tecnológico de todos, para facilitar o uso das ferramentas a distância que acontecerão daquele momento em diante. Uma câmara está gravando o que acontece na sala de aula e fica automaticamente disponibilizada, para quem queira acessá-la depois ou para quem não pode comparecer ou ficar até o final.

A primeira atividade a distância é cada aluno gravar um pequeno vídeo de apresentação e o coloca na rede, no tópico perfil do aluno. Assim cada colega pode checar quem é aquele que fez um comentário interessante ou estranho. Os alunos têm o planejamento do curso na Internet por escrito, com um pequeno vídeo explicativo do professor sobre as primeiras atividades da semana. Nessa primeira semana, além do preenchimento do perfil, cada aluno faz um levantamento dos vídeos, reportagens, textos sobre o primeiro tema do curso: experiências inovadoras no ensino superior. A primeira atividade é a leitura de um texto sobre “As mudanças que a Internet trouxe para o ensino superior nos últimos quinze anos”. O texto tem uma introdução em vídeo gravada pelo professor e umas atividades no final com comentários explicativos gravados também pelo professor. Os alunos se inscrevem em uma lista, levantam como o tema vem sendo discutido a partir das mensagens gravadas na forma de texto e de áudio e elaboram um relato sobre as principais questões. Esse relato fica disponível no portfólio ou biblioteca virtual de cada aluno no formato texto e áudio para acesso pelo professor e pelos colegas do curso.
O professor marca um vídeo-chat de atendimento de uma hora em dois horários diferentes da semana, para que todos possam ter oportunidade de participar e para evitar a aglomeração de alunos no mesmo momento. Neles os alunos se conectam de onde estão pela Internet, pelo celular, pela tela da televisão e vêem o professor, ele também vêem os alunos. O professor observa os alunos fazendo as atividades iniciais localmente, através dos monitores (vídeos) remotos. Tem alguns auxiliares, numa sala ao lado do estúdio, separada por vidro a prova de som. Ele vai até lá. Os professores assistentes dão orientações aos tutores, tiram as primeiras dúvidas, encaminham algumas questões para o professor principal. Este escolhe algumas e vai para o estúdio iniciar a tele-aula ao vivo. Alguns alunos não conseguiram naquele momento ir até a tele-sala e se conectam através de uma antena direta com a tele-sala ou por um canal via Internet de onde estão.

Na semana seguinte, tem uma aula virtual. Os alunos se conectam numa sala virtual disponível, previamente agendada e comunicada para toda a classe, sem ter que ir fisicamente à universidade. Algumas duplas apresentam suas pesquisas. Abre o debate os alunos, no vídeo-chat. Abre o whiteboard ou quadro branco eletrônico e apresenta alguns tópicos na forma de PowerPoint, enquanto fala. A aula é gravada e disponibilizada com vídeo e áudio na página do curso para registro ou acesso de algum aluno que tenha perdido a aula presencial e assim o ciclo continua entre o presencial, o virtual e o presencial de novo até a avaliação final.
O professor, às vezes, sente saudades do presencial. É tão bom encontrar-se, tomar um café juntos. Quase não há mais tempo para fazê-lo. A vida está cada vez mais corrida, as atividades se multiplicam, os encontros são na maioria virtuais. Por isso os encontros ao vivo tornam-se tão importantes. Os professores falam de como antes todos os alunos tinham que ir a uma mesma sala durante quatro anos, de segunda a sexta feira. Os mais jovens não acreditam. Pensam que isso é do tempo das cavernas! Da pré-história! O professor faz cursos de atualização. Já está na fase do “pós-doc” – pós-doutoramento. O faz a distância, em Barcelona, e como contrapartida, é convidado por alguns professores da Universidade Autônoma para falar sobre experiências significativas na educação brasileira, sem sair do Brasil.

Enquanto isso, muitos professores, também daqui a dez anos, continuam repetindo seus cursos, sua metodologia, não se atualizam. Repetem. Copiam aulas da Internet e as repassam para os alunos. Reproduzem as mesmas atividades, os mesmos assuntos, a mesma forma de avaliar. Dão aula do mesmo jeito, utilizando o mínimo de tecnologias.